O deputado federal que representa Sergipe, André Moura (PSC-SE), discursou na última sexta-feira (20/10), em Ilha das Flores (SE), sobre as eleições de 2018.
“A realidade triste a nível de Sergipe vai acabar. Ela tem dia e hora para acabar. Ela vai acabar na eleição do próximo ano. Vamos viver um novo momento e vamos virar a triste página que nós temos hoje no nosso Estado. A página triste de uma saúde que está na UTI. As pessoas estão morrendo em Sergipe por falta de assistência médica, por causa do governo que não tem compromisso. As nossas crianças e nossos adolescentes precisam de respeito. A segurança pública é um caos. Lugar de bandido não é em Sergipe. Bandido bom é bandido morto”, discursou o parlamentar.
Moura responde a uma série de inquéritos na Justiça e é réu em três ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF), além de ter sido condenado, em segunda instância, por improbidade administrativa, por uso de recursos do município de Pirambu, onde já foi prefeito e fez seu sucessor, para pagar despesas pessoais com comida e bebida alcoólica. Ele também foi condenado por desvio de R$ 1,4 milhão a ‘Time do Mourão’.
Aliado muito próximo de Eduardo Cunha, Moura também tornou-se alvo da Operação Lava-Jato. No STF, ainda responde a ações penais que apuram desvios na cidade sergipana e até a uma acusação, de ter participado de tentativa de homicídio.
Moura recebeu propina de Cunha, diz operador financeiro
Recentemente Moura foi citado pelo operador financeiro Lúcio Funaro, em depoimento à Procuradoria-Geral da República (PGR).
De acordo com Funaro, Moura recebeu propina do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha. Em depoimento, Funaro cita diversos políticos. “Eles podem ter ganhado dinheiro vindo de FGTS, de medidas provisórias, da presidência de furnas, da diretoria nacional da Petrobras ou de relatorias de Comissões Parlamentares de Inquérito – CPIs.