Com pelo ao menos cinco pré-candidatos à Presidência da República, João Dória, Mandetta, Amoedo, Ciro Gomes e Alessandro Vieira, além do MBL (Movimento Brasil Livre) as manifestações contra o presidente Bolsonaro, resultaram em um verdadeiro fracasso e sepultou de vez uma possibilidade de terceira via, que já nasceu natimorto.
As manifestações em várias capitais no país, serviram para mostrar que a nova esquerda encabeçada por João Dória (com direito a dancinha), não deve ter força até 2022.
Um outro ponto importante é que ao menos seis capitais tiveram manifestações contra o presidente. Puxadas principalmente pelo MBL (Movimento Brasil Livre) e pelo Vem Pra Rua, elas foram bem menores que os atos pró-Bolsonaro, no último 07 de setembro.
Com alguns manifestantes defendendo o slogan “nem Bolsonaro, nem Lula”, afastaram de vez uma junção entre esquerda e nova esquerda. Para tentar minimizar o fracasso Dória disparou: Todo começo tem dificuldades. Isto aqui é um começo’.
Os atos de ontem floparam parte relevante dos que MBL e VPR mobilizavam em 2015/16 segue com Bolsonaro.
O campo progressista não aderiu e tem boas razões, esses grupos não têm legitimidade nem força para liderar uma luta contra Bolsonaro. É hora de baixar a bola.
Se fossemos fazer um resumo de todo ato de ontem seria:
“Nem Lula, nem Bolsonaro”. Virou “Fora Bolsonaro”, o “nem Lula” a gente vê depois, para trazer a esquerda e ter manifestação. Terminou com Nem Lula, nem Bolsonaro, nem povo.
Só dancinha do Doria.
Se não fosse a presença de alguns partidos da esquerda, sindicatos e fã clube de governador não teria nem 1/5 do público que teve. Além de proporcionar umas boas risadas, o fiasco serviu, finalmente, para enterrar a farsa de que MBL teve algum protagonismo no impeachment da Dilma.
Maycon Fernandes Jornalista DRT 2304/SE