João Alves não conseguiu se reeleger prefeito de Aracaju. Ele tentou de tudo, colocou até a esposa Senadora Maria do Carmo-que está com índice de rejeição enorme em Sergipe para pedir votos. Listamos alguns fatores que ocasionaram na queda de João Alves.
Após o fracasso do Bus Rapid Transit (BRT), -que foi a maior propaganda enganosa do gestor- após ter apresentado um modelo com ar-condicionado em 2013, totalmente diferente do que foi entregue João Alves não conseguiu se reeleger. Passou vergonha, muita vergonha. Conseguiu apenas 25.715 votos válidos, o que corresponde a 9,99%, percentual menor do que o aumento do IPTU. A tentativa de transferir a culpa de uma péssima gestão para o Governo Federal, de divulgar que sofreu perseguição do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Governo Dilma, não surtiu efeito.
A estratégia de tentar sair por cima após enviar para a Câmara o projeto de aumento do IPTU em mais de 30%. O aumento do IPTU foi aprovado e, de maneira descarada, resolveu congelar o reajuste do IPTU por quatro anos. Ele aumentou o IPTU e ele mesmo congelou o reajuste. O título de salvador da pátria não deu certo. A estratégia de sair por cima não surtiu efeito.
Vamos falar também do veto ao projeto de castração de animais abandonados. Ele assinou um documento em agosto vetando o projeto. Após matéria divulgada pelo Jornal de Sergipe, o prefeito chamou a notícia de “tendenciosa”. O Jornal de Sergipe ficou surpreso com a desonestidade e falta de ética. Conseguiu o documento assinado pelo próprio prefeito onde ele vetou o projeto e divulgou para os internautas (foto). Após a repercussão, João Alves mandou sua equipe providenciar o castramóvel
Outros fatores
Suposto áudio vazado de Machado, à época vice-prefeito de João Alves, onde dizia que a “equipe de João só quer roubar”. Depois do ocorrido João Alves escolheu como seu vice Jailton Santana, vereador indiciado, denunciado e afastado das funções públicas pela Justiça após ser indiciado por crime de peculato (desvio de recursos públicos), falsidade ideológica e formação de quadrilha.
João Alves optou por valorizar em sua gestão apenas a área nobre de Aracaju. O Jornal de Sergipe cansou de enviar e-mails para a prefeitura solicitando esclarecimentos sobre praças abandonadas, mas não obteve resposta. Falando em praça, João Alves optou em asfaltar (sim, asfaltar) praças. O que gerou uma grande polêmica na época. Sem contar com os atrasos no pagamento de salários dos servidores da prefeitura.
O retorno da taxa de Iluminação pública que foi enviada e aprovada pela Câmara em 2014. Após a aprovação da Câmara, foi sancionada por João Alves. O tributo foi cobrado a partir de 1971 e interrompido no primeiro ano de gestão do prefeito Marcelo Déda Chagas, em 2000, e foi retomado em 2014 por João Alves.
Por essas e outras, é uma lâmpada que se apaga.