Hoje pela manhã, li uma matéria falando de segurança escolar no Jornal da Cidade. Matéria esta que a presidente do SINTESE diz que a violência não acontece dentro das escolas, mas sim de fora para dentro e que não é a favor da polícia presente nas unidades. Sinceramente é lastimável esse posicionamento, totalmente fora da realidade, e acredito que não seja o pensamento da maioria dos funcionários e professores.
As escolas não são as mesmas de 20 anos atrás, temos várias escolas com índice de tráfico crescente, ameaças constantes a funcionários, roubos e uso de drogas. Sem falar que a escola devido a alguns aconselhamentos e legislações, não tem condições de se tornar um ambiente seguro, qualquer escola tem o muro baixo, não se pode colocar concertina ou qualquer outro meio que impeça que alguém pule o muro com tanta facilidade, alunos podem entrar e sair com o que quiser dentro de suas bolsas, porque atualmente mesmo com suspeita de que esta transportando algo ilícito é constrangimento pedir para abri-la. Sem falar dos abnegados amigos vigilantes que realmente sabem o que passam nas escolas; com alunos que não são realmente alunos diz o presidente do sindicato dos vigilantes João Lira.
Precisamos sim, do apoio da polícia militar e da polícia civil em nossas escolas. A presença da polícia militar com rondas ostensivas, ajuda bastante a evitar alguns delitos. Sem falar que a política militar também tem um papel preventivo de combate as drogas, como o “AGREVIDA”, realizado pelo 3° BPM-SE em Itabaiana.
Precisamos é nos adaptar as mudanças necessárias, buscando tornar as escolas públicas mais seguras, ou a qualquer momento poderá acontecer uma tragédia. Gostaria do apoio do SINTESE para cobrar o projeto de horas extras para os vigilantes, com o objetivo de suprir o atual déficit que ja ultrapassa mais de 1.000 profissionais.
Temos 30 escolas sem nenhum vigilante, e mais de 100 unidades com 01 ou 02 vigilantes, sem falar no curso de qualificação profissional para que esses servidores prestem um melhor serviço à comunidade escolar. Como poderemos manter as escolas segurança sem no mínimo fechar os portões, lamenta João Lira.