Que ele tem feito um excelente trabalho no DENARC, isso ninguém tem dúvidas. Só que a maior parte dos comentários falam muito sobre o buraco que André David vai deixar, caso vença a eleição.
E o sistema quer isso mesmo, quer que o estado pense que novos nomes não podem contribuir a nível federal, o sistema quer que as pessoas pensem que novos nomes não passam apenas de “aproveitadores” de uma coisa chamada ONDA DO MOMENTO.
Em recente entrevista o delegado falou: Ontem prendemos um elemento que estava traficando em frente a uma escola, e ele já tinha sido preso por homicídio, tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e receptação, e aquela foi à sexta prisão dele. A gente fica com a sensação de que trabalhamos, mas falta algo, como podemos garantir que ele nunca mais fique solto? A única maneira que a gente pode ajudar é legislando, infelizmente ou felizmente, em Brasília.
“Atingindo o sistema, mudando o sistema e esse ciclo vicioso com leis mais duras, aparelhamento e estrutura para a própria Polícia”. (Texto da Fan)
Assim como o delegado do DENARC, vários outros queriam a mesma oportunidade, mas param no sistema.
O que pesa contra a pré-candidatura de André David é a experiência que os sergipanos tiveram com outro delegado (Alessandro Vieira), que na primeira oportunidade abandonou os sergipanos e foi viver os holofotes da revista Veja, Oantagonista, Folha de São Paulo, entre outros. Abandonado assim tudo que ele defendeu em campanha.
Aliás, Alessandro pouco fala sobre Sergipe.
Mas uma coisa chamou atenção na entrevista de André David: “O eleitor vota com credibilidade pelo seu trabalho. A população não quer saber da minha vida particular, mas do meu trabalho”.
Isso o diferencia de Alessandro.
André vem mostrando trabalho há algum tempo, já Vieira, apareceu do nada e na falta de políticos sérios no estado, foi eleito na onda de Bolsonaro.
O sistema odeia novos nomes.
Por Maycon Fernandes/Jornalista