A Justiça decretou a indisponibilidade dos bens do deputado estadual e ex-vereador de Aracaju, Tijói Evangelista (Adelson Barreto Filho). A decisão é da juíza da 3ª Vara Cível, Simone Fraga.
Tijói chegou a ser preso durante a Operação Indenizar-SE. 15 vereadores investigados na operação foram indiciados por crime de peculato (desvio de recursos públicos), falsidade ideológica e formação de quadrilha.
A Polícia Civil iniciou as investigações em parceria com o Ministério Público Estadual, que apresentou denúncia contra todos os vereadores investigados. Também foram indiciados e denunciados o advogado Alcivan Menezes e os filhos Richard Leoni, Pedro Ivo e Alcivan Filho, que seriam responsáveis pelo desvio de quase R$ 5 milhões.
Vereadores continuaram desviando recursos públicos durante as investigações, diz polícia
A ousadia dos vereadores Adelson Barreto Filho e Agamenon Sobral surpreendeu a equipe responsável pelas investigações na Operação Indenizar-SE. De acordo com a delegada do Deotap à época, Danielle Garcia, alguns pararam de desviar recursos públicos durante as investigações, outros continuaram, mas a ousadia de Adelson Filho e Agamenon surpreendeu a equipe.
“Alguns cessaram a ilicitude, outros mantiveram, mas Tijói (Adelson Filho) e Agamenon radicalizaram montando novas estruturas criminosas para se apropriarem dos recursos públicos. Adelson Filho, por exemplo, utilizou notas fiscais falsas, de empresas diferentes com mesma caligrafia; recibo de empresas diferentes com mesma assinatura; inscrição estadual se repetindo em notas diversas. Não tiveram ao menos o cuidado de apresentar documentos que aparentassem ser verdadeiros”, esclarece a diretora do Deotap à época, delegada Danielle Garcia.