A morte do pequeno Elisson Gabriel Correia Santos, de 11 anos, no último domingo, 15, em um cavalo de bombeamento de óleo da Petrobras chamou a atenção para um problema grave no município de Divina Pastora, distante xx de Aracaju (SE).
O garoto brincava com outro colega na área do equipamento, que deveria estar isolada, mas as grades no entorno apresentam grandes aberturas. O colega teria se machucado e Elisson foi tentar salvá-lo, mas acabou atingido pelo equipamento que começou a funcionar repentinamente.
A tragédia aconteceu no Povoado Maniçoba, em Divina Pastora. Na área urbana do povoado, existem pelo menos três cavalos mecânicos, em dois deles, não há qualquer proteção que isole a área e impeça a entrada de pessoas não autorizadas.
O sindicato dos Petroleiros de Sergipe (Sindipetro) informou que o caso revela uma situação bastante grave. Segundo um dos diretores da instituição, Edvaldo Leandro, o cavalo mecânico funciona de forma automática, podendo parar e voltar a funcionar a qualquer momento. “Ele acaba sendo perigoso até para nós que trabalhamos com isso. Estas áreas precisam estar seguras e a Petrobras precisa investir nisso”, pontuou.
Em nota, a Petrobras lamentou a morte do garoto e disse que as duas crianças entraram em uma área com grade de proteção e sinalizada como área de risco. Disse ainda que as causas do do acidente estão sendo apuradas e serão divulgadas assim que possível.
A Polícia Civil de Divina Pastora investiga o caso.
*Com informações da fan f1