A prefeitura de Aracaju desistiu do BRT (Bus Rapid Transit), projeto “iniciado” na gestão do então prefeito João Alves (DEM).
De acordo com a SMTT, o prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB) concluiu que o BRT “não cabe” na capital. A prefeitura manterá os ônibus articulados e as faixas exclusivas. Serão multados os motoristas de veículos de passeio que transitar pelas faixas.
O Ministério Público de Sergipe, através da Promotoria de Justiça em Defesa do Patrimônio Público e do Grupo de Combate à Improbidade Administrativa (GCIA), ajuizou Ação Civil por ato de improbidade administrativa contra Carlos Alberto Pereira Batalha de Matos, então Secretário Municipal de Comunicação Social da Prefeitura de Aracaju na gestão de João Alves.
Na ação, o MP pede a condenação do secretário por ato de improbidade administrativa, a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa civil, proibição de contratar com a administração pública e dela receber benefícios, incentivos ou subvenções, fiscais ou creditícias.
O MP constatou que a sinalização implantada pela SMTT –AJU não poderia ser considerada como implantação do BRT. Para que tal sistema de transporte seja implantado, há a necessidade da existência de vários outros requisitos primordiais e ainda não implantados, ou seja, o Sistema BRT ainda não é realidade em Aracaju.