A delegada Danielle Garcia, atualmente cedida ao Ministério da Justiça por indicação do ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, prestará depoimento sobre as investigações que resultaram no indiciamento de políticos em Aracaju.
Os ex-vereadores, advogados e empresários de Aracaju foram acusados de articular um esquema criminoso para desviar dinheiro dos cofres públicos das verbas indenizatórias da Câmara Municipal de Aracaju. Durante a investigação, realizada em parceria com o Ministério Público, o ex-vereador Tijói Evangelista(Adelson Barreto Filho) e Agamenon Sobral chegaram a ser presos.
De acordo com a delegada à época do Deotap, Danielle Garcia, alguns pararam de desviar recursos públicos durante as investigações, outros continuaram, mas a ousadia de Adelson Filho e Agamenon surpreendeu a equipe. “A prisão de apenas dois é em razão da situação esdrúxula que envolvem o corpo do conjunto probatório. Alguns cessaram a ilicitude, outros mantiveram, mas Tijói (Adelson Filho) e Agamenon radicalizaram montando novas estruturas criminosas para se apropriar dos recursos públicos. Adelson Filho, por exemplo, utilizou notas fiscais falsas, de empresas diferentes com mesma caligrafia; recibo de empresas diferentes com mesma assinatura; inscrição estadual se repetindo em notas diversas. Não tiveram ao menos o cuidado de apresentar documentos que aparentassem ser verdadeiros”, esclareceu Danielle Garcia.
Ex-vereadores
- Adriano Oliveira ( Adriano Taxista)
- Agamenon Sobral
- Agnaldo Feitosa
- Anderson Silva (Anderson de Tuca)
- Daniela Fortes
- Emmnuel Nascimento
- Jailton Santana
- Max Prejuízo
- Gonzaga de Santana
- José Augusto da Silva (Augusto do Japãozinho)
- Renilson Félix
- Roberto Morais
- Tijói Barreto Evangelista (Adelson Barreto Filho)
- Valdir dos Santos
Advogados
- Alcivan Menezes
- Alcivan Menezes Filho
- Richard Leon Freitas Silveira
Outros
- Pedro Ivo Santos Carvalho (empresário, sócio de Richard Leon)
- Robson Barreto Santos (contador)