O Estadão fez um levantamento com os 513 deputados sobre a reforma da previdência. Eles foram questionados se votariam a favor da proposta da forma como foi enviada pelo governo ou se a rejeitavam.
Também foi dada a opção de fazerem quatro ressalvas ao texto proposto pelo presidente Michel Temer: em relação à idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de mulheres e homens, à regra de transição e à exigência de 49 anos de contribuição para ter direito ao benefício integral. Esses pontos foram priorizados porque são considerados os mais importantes pela equipe econômica para não desconfigurar o texto enviado.
Muitos deputados, porém, se declararam a favor de outras mudanças. Eles querem abrandar as exigências para a concessão da aposentadoria rural e do benefício assistencial pago a idosos e deficientes da baixa renda. Também não concordam com a proibição de se acumular aposentadoria e pensão, desde que respeitado o teto do INSS. O governo já sinalizou que está aberto a negociar esses pontos.
Dos deputados que representam Sergipe: Fábio Mitidieri, Fábio Reis, João Daniel, Jony Marcos e Valadares Filho são contra a reforma. Já André Moura não foi localizado pelo Estadão. Adelson Barreto não quis responder e Laércio Oliveira é a favor da reforma, mas com criação de uma regra de transição para homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 anos, e sem a exigência de 49 anos de contribuição para ter direito ao benefício integral.